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Realização: Amigos do Parque

17 de julho: dia de proteção às florestas

17 de julho de 2023

Graças a existência das florestas, o Parque Nacional da Tijuca tem a qualidade do ar sete vez mais pura que em outros locais da cidade do Rio de Janeiro

O dia 17 de julho marca a luta pela proteção das florestas nacionais e internacionais. Este é um ecossistema protegido dentro dos limites do Parque Nacional da Tijuca, cujo reflorestamento histórico é exemplar e único em todo o planeta.

Tamanho esforço ao longo dos anos gera resultados que só são identificados pela Ciência agora. De acordo com estudos de pesquisadores brasileiros, publicados na revista Chemosphere – uma publicação internacional de referência para a área de Ciências Ambientais -, em comparação com outras áreas urbanas da cidade, a densidade de cobertura vegetal de Mata Atlântica presente no Parque Nacional da Tijuca funciona como uma barreira contra a poluição atmosférica.

Canisters, os equipamentos usados pelos professores Graciela Arbilla, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Cleyton Martins da Silva, da Universidade Veiga de Almeida

Isso significa que a qualidade do ar dentro do Parque chega a ser sete vezes mais pura quando comparada, por exemplo, com a região de Del Castilho, na zona norte da capital fluminense. O estudo não se limitou a este único bairro e fez comparativos com outras regiões da cidade, como a Tijuca, e até mesmo outros parques naturais, como o Parque Estadual do Grajaú.

Este trabalho importante, que foi apresentado durante a reunião anual da Sociedade Brasileira de Química, agora em 2023, mostra a todos nós que florestas bem protegidas prestam serviços imensuráveis. A pesquisa aponta que é a densidade das árvores, ou seja: esta imensa quantidade de árvores reunidas, próximas umas das outras, que formam uma grande cobertura que impede a passagem da poluição atmosférica.

É inspirador saber que a cidade do Rio de Janeiro possui um ecossistema incrível a serviço de sua população e bem ao lado da casa de todos!

Vale citar que este estudo foi conduzido pelo grupo de Química Atmosférica e Poluição, que realiza há vários anos pesquisas sobre a qualidade do ar na cidade do Rio de Janeiro e suas áreas verdes e é coordenado pela Professora Graciela Arbilla (@gracielaklachquin), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e pelo Professor Cleyton Martins da Silva (@martins.cleyton), da Universidade Veiga de Almeida. A versão em inglês, publicada na revista Chemosphere está disponível clicando aqui.

À esquerda, professora Graciela Arbilla, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e, à direita, o Professor Cleyton Martins da Silva, da Universidade Veiga de Almeida. Eles fazem parte do grupo de Química Atmosférica e Poluição

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